Pedras
latentes da dor, que dilata-me o peito entre as ruínas do abismo. Credes naquilo
que te fazes gritar. Na valsa serena ao ouvir-se tocar. Desnuda da carne, feito
couro de pele; o qual temes soltar. E aquele seu pernear – despalmado, o berço assuntado que denuncia o querer, proliferado de mudos desejos infetos. Contínuo vigio pela estrada certeira. Matemática
das infâmias loucuras. Enquanto calculo por serdes inflados, em flocos de
sonhos focados em luz; aqueles cujo
brilho atrai-me os olhos, estes graúdos e enigmáticos. Imergentes dos becos da
imaginação, imagens que forjam o grão em largos formatos, postura suprema e concluso inalado.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Já não me faz falta em tempos iguais.
Já não atormenta, sua pálida imagem.
Oh, mente ofuscada...
Tu quase invisível, quase adormecida e incensada. Insaciável sede do prazer mortal!
Não há mais beleza nos cantos terríveis da deturpação.
Não faz retornar teus gritos e solos, como os do Corvo
esquecido pela inundada visão desta uma escura imensidão, vazia e sombria.
Do futuro tu estas morta. Morta de meus pensamentos, desejos
e planos...
Oh não, não do meu desejo varrido, trazido...
Em teus olhos ao mel sem brilho, não vivo. Sua boca, sem
gosto, em outra.
Preocupa-me a angustia que fica, dos dados Beijos e Abraços.
Já não me fazem falta. Morrestes!
Tão de repente. Não me avisastes que irias, e não mais
voltaria.
Deusa, tu que jaz agora fúnebre de minha melancolia. A agonia
que tens a mostrar.
Te desfaz de meus doces perfumes, presentes em cumes. Não
quer me doar.
Lastima fúria dos dragões da aurora. Que resta em meu peito
o vazio profundo, a fundo e a fora.
Oh, beleza primaria...
Teu gosto não sinto penetrar-me os dentes.
Morrestes sem peles e pelos. E não-sábio é aquele que
enterra teus ossos.
Necrófilos do bem, do mal, do medo e da morte. Um prazer em
ver...
Transar, gozar, gemer, foder... o cadáver da donzela que
temia morrer.
Eis a temível e cruel solidão, mas não é em vão, de um mundo
triste e sem chão.
Paredes e matos, sem pés nos sapatos. Te vestes menina, com capa
umbralina de um mundo sem fim.
O sofrer maligno da dor que insiste em ficar. Maldito és tu
coração de carne, és cru.
Oh, bela amada...
Jaz num tumulo. Só assim és tudo, e nada. Apenas de teu sujo-imundo
caixão de madeira. Velada aos quatro mármores de sustento. Lamento! Descanse
para sempre no esquecimento.
Debaixo da terra, poeira ao vento. No fim dos portões
trancado, o cadeado.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Nada do que eu diga aqui, serão palavras diferentes das dos outros. Somos todos iguais, vivendo em um mundo, onde as pessoas para serem aceitas, precisam ser rotuladas como Produtos de Marca... estes recebem o rótulo de "Pessoas normais". Mesmo sendo Todos completos anormais. Englobam-nos. E como Marionetes abulantes que somos, nos deixamos levar pelo que o sistema nos impõe, todo o tempo. Por isso, somos manipulados todos os dias sem saber quem somos de verdade. Porque a mente de vocês se fecham para o que existe de maior, um Universo cheio de Ideias e um Conhecimento intangível. Tornando-se cada vez mais Limitada pelo vício, pela dependência. Não só com relação as Drogas químicas e que causam algum efeito psicológico exacerbado... Falo de todas as drogas. Tanto as alucinógenas, quanto as "racionais" criadas pela mente perturbada do bicho-homem para controlar rebanhos. Apontam em sua direção o dedo, impondo sobre suas cabeças e sobre vocês o que eles próprios costumam chamar de "Conhecimento abrangente" e Ideais. Conhecimento este que gira em torno de um mesmo rumo. Estes tem a tendência de um fim, um Verdadeiro fim, um fim que para eles é um "bem capital", "econômico"... Dando um ao outro, argumentos totalmente Distorcidos e decorados. Argumentos tão pobres, se bem analisados. E este sim, meu amigo, não tem Nenhum sentido, se é que vocês me entendem... Então aí eu me Pergunto se Isso é ser Normal... Porque se ser Normal é isso, prefiro viver em um Mundo e ser chamada de Louca. Prefiro deixar que minhas Ideias se exponham através de minhas Ações, de meus próprios Pensamentos e Decisões. Pois só assim saber-eu-ei que as Consequências destas, serão somente minhas e eu terei a Obrigação de resolvê-las. Prefiro isso, do que Limitar a minha vida e entregar minhas obrigações nas mãos de Pessoas tão Pequenas. Deixar com que estas mesmas pessoas me façam uma medrosa, uma cega ou simplesmente uma tola. Pois é isso que nos destrói todos os dias. Todos temos Medo de ser quem Somos de verdade, de demonstrar o que realmente Sentimos, de expressar o que há de tão Extraordinário em nós mesmos. Passamos tanto Tempo com este medo acumulado, que nem percebemos que a cada dia que passa, Perdemos a oportunidade de fazer diferente... Deixando que isso tome conta do mundo, como uma verdadeira praga, todos os dias. Por favor, pessoas inteligentes da Terra, eu não pretendo acordar Amanhã e mais uma vez saber que só eu percebi esse absurdo. E que só eu vou fazer Algo para mudar e Acabar com isso. Porque não vou mentir para vocês, Seres humanos, mas preciso de Vocês para caminhar nesta jornada e seguir em frente. Preciso de Vocês para ser feliz mais uma vez, como quando Aquela vez quando brincava de esconde-esconde e estava apenas Preocupada com um lugar para me esconder. Eu que tanto Brinquei de me esconder. Agora que achei uma parte de mim, sei que ainda Falta muito para me achar por completa... Estou cansada de me esconder. Estou cansada de brincar. Eu sou simplesmente esta. E além disso, sei que falta muito para desvendar o mistério precioso e divino que existe em mim. Porém, acima de tudo... Lembrai-vos de nosso próximo, de nosso Futuro e de Nossas Crianças.
domingo, 16 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Um começo, onde tudo dá início ao vazio... um vazio que por muito tempo não terá fim.
Crueldade inércia do tempo perdido, das guerras contra a própria alma, dos próprios pensamentos evacuados pelo medo. O medo da embriaguez, coagitada de uma decisão tomada pela má reflexão. Sem os quatro pés, como um tripé. Assim é o lugar invisível onde mora o ego, o lugar vazio que ecoa dentro do complexo animal racional. Aquele criado para formar e procriar, pensar e agir, refletir e seguir... Ele não mais pensa, ele não mais forma. Apenas existe, e age feito uma égua domada por seu "superior".
Onde a alienação alastra-se feito fumaça se espalhando pelos ares.
Crueldade inércia do tempo perdido, das guerras contra a própria alma, dos próprios pensamentos evacuados pelo medo. O medo da embriaguez, coagitada de uma decisão tomada pela má reflexão. Sem os quatro pés, como um tripé. Assim é o lugar invisível onde mora o ego, o lugar vazio que ecoa dentro do complexo animal racional. Aquele criado para formar e procriar, pensar e agir, refletir e seguir... Ele não mais pensa, ele não mais forma. Apenas existe, e age feito uma égua domada por seu "superior".
Onde a alienação alastra-se feito fumaça se espalhando pelos ares.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Tudo que permanecia guardado, hoje já não existe mais.
Dilacerado, todo o meu amor em pó se transformou.
E as cinzas do pó derramado, que foram ao chão, mostraram apenas que o tal do amor, era mera ilusão.
Nada mais tende a importar...
Além de uma profunda tristeza continua que torna a pairar, com a natureza desta dor aumentar... Onde a única certeza é de um dia passar!
De meu amor, que já não mais é como as flores de algodão.
Que detença a ficar podre, impregnado sobre o chão! Negro, imundo e escuro chão.
O chão das cinzas de outono, feito flores de algodão... Só existirá em lembranças tristes e em um nostálgico coração.
Dilacerado, todo o meu amor em pó se transformou.
E as cinzas do pó derramado, que foram ao chão, mostraram apenas que o tal do amor, era mera ilusão.
Nada mais tende a importar...
Além de uma profunda tristeza continua que torna a pairar, com a natureza desta dor aumentar... Onde a única certeza é de um dia passar!
De meu amor, que já não mais é como as flores de algodão.
Que detença a ficar podre, impregnado sobre o chão! Negro, imundo e escuro chão.
O chão das cinzas de outono, feito flores de algodão... Só existirá em lembranças tristes e em um nostálgico coração.
domingo, 22 de julho de 2012
Acreditar na mais convincente mentira...? ( Breve sarcasmo)
Repugnante!
Presenciar o ato mais porco de um ser talvez Amado: A mentira, a falsidade e a traição, todos eles desconjuntados, mas de uma só forma e em uma só explicação... A dor.
Repugnante!
Presenciar o ato mais porco de um ser talvez Amado: A mentira, a falsidade e a traição, todos eles desconjuntados, mas de uma só forma e em uma só explicação... A dor.
Nos olhos do falso homem que interpreta em seu palco, as ilusões distorcidas de uma mente imunda e calada.
Seus pensamentos sem base e as vezes sem nenhum fundamento, mostram sua personalidade parasitando, a procura de mais uma vítima para satisfazer seu cruel desejo de zombar.
É sinceramente, quase que imperdoável para si. Intolerável, para o homem burro que é passado para trás, como um asno com alguma deficiência anomalica, ou até um mero humano acéfalo, de pensamentos fracos e sentimentos a transparecer.
Em seu solitário coração, a mais sensível fraqueza.
Seus pensamentos sem base e as vezes sem nenhum fundamento, mostram sua personalidade parasitando, a procura de mais uma vítima para satisfazer seu cruel desejo de zombar.
É sinceramente, quase que imperdoável para si. Intolerável, para o homem burro que é passado para trás, como um asno com alguma deficiência anomalica, ou até um mero humano acéfalo, de pensamentos fracos e sentimentos a transparecer.
Em seu solitário coração, a mais sensível fraqueza.
Mas por que a alma precisa se convencer de que ainda há esperança?
Em meu peito vazio e coberto pela terrível solidão.
Das madrugadas insanas e tenebrosas.
Em noites como esta! Minha inspiração vasta e ao mesmo tempo...
Das madrugadas insanas e tenebrosas.
Em noites como esta! Minha inspiração vasta e ao mesmo tempo...
Finda-se. Como a luz, tomando a escuridão sem a mesma o perceber.
sábado, 21 de julho de 2012
Extasiadas pelo Desejo.
Só o Prazer nos satisfaz.
Nossos profundos Lábios...
Transbordam o néctar do prazer.
Onde nossas almas excitadas penumbram a gemer.
Chamando nossos nomes.
Só o Prazer nos satisfaz.
Nossos profundos Lábios...
Transbordam o néctar do prazer.
Onde nossas almas excitadas penumbram a gemer.
Chamando nossos nomes.
Ao gozar sobre nossos corpos elétricos.
Nossos nervos enrijecidos...
Nossos nervos enrijecidos...
...Fervendo, em chamas pelo chão.
Onde andam nossos seios, nossas pernas e nossas mãos...?
Vocês nunca compreenderão a verdadeira sabedoria. Aquela, que dispensa qualquer raciocínio ou lógica... A do sentir.
Nunca sentirão a dor penetrar em seus corações cheios de egoismo, transparência e razão. Pois as lágrimas dispensam estas.
Nunca saberão do vazio, o vazio da alma, o vazio que nunca será preenchido... Porque no fundo, vocês, seus covardes, estão sós. Estão todos completamente sós, cobertos de solidão.
E no final... Só no final sentirão, que o arrependimento de não ter vivido será eterno, pois ao invés de viver, implantaram uma mascara, a mascara da covardia.
Mas seus tristonhos olhos, cheios de esperança por uma resposta, jamais conseguirão esconder. E saibam que a resposta, essa que vocês tanto esperam... Nunca será o bastante.
Deixem! Deixem as lágrimas caírem, deixem a melancolia engolir-lhes.
E sintam! Sintam a verdadeira sabedoria, a do sentir.
Gozem! Gozem da vida, mas sem lógica ou sem razão, apenas gozem.
E antes que seja tarde demais... Sintam!
Nunca sentirão a dor penetrar em seus corações cheios de egoismo, transparência e razão. Pois as lágrimas dispensam estas.
Nunca saberão do vazio, o vazio da alma, o vazio que nunca será preenchido... Porque no fundo, vocês, seus covardes, estão sós. Estão todos completamente sós, cobertos de solidão.
E no final... Só no final sentirão, que o arrependimento de não ter vivido será eterno, pois ao invés de viver, implantaram uma mascara, a mascara da covardia.
Mas seus tristonhos olhos, cheios de esperança por uma resposta, jamais conseguirão esconder. E saibam que a resposta, essa que vocês tanto esperam... Nunca será o bastante.
Deixem! Deixem as lágrimas caírem, deixem a melancolia engolir-lhes.
E sintam! Sintam a verdadeira sabedoria, a do sentir.
Gozem! Gozem da vida, mas sem lógica ou sem razão, apenas gozem.
E antes que seja tarde demais... Sintam!
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