Pedras
latentes da dor, que dilata-me o peito entre as ruínas do abismo. Credes naquilo
que te fazes gritar. Na valsa serena ao ouvir-se tocar. Desnuda da carne, feito
couro de pele; o qual temes soltar. E aquele seu pernear – despalmado, o berço assuntado que denuncia o querer, proliferado de mudos desejos infetos. Contínuo vigio pela estrada certeira. Matemática
das infâmias loucuras. Enquanto calculo por serdes inflados, em flocos de
sonhos focados em luz; aqueles cujo
brilho atrai-me os olhos, estes graúdos e enigmáticos. Imergentes dos becos da
imaginação, imagens que forjam o grão em largos formatos, postura suprema e concluso inalado.